TJAL descentraliza serviços de manutenção das unidades judiciárias

Equipes distribuídas nas regiões Sertão, Agreste, Norte e de Maceió atendem mais rapidamente as demandas emergenciais

A manutenção das estruturas físicas do Poder Judiciário de Alagoas ganhou reforço após a reformulação dos contratos do Departamento de Engenharia e Arquitetura (DCEA) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL). Equipes para manutenções de emergência foram distribuídas nas comarcas de Santana do Ipanema, Arapiraca, Matriz do Camaragibe e Maceió para atender as regiões do Sertão, Agreste, Norte e da Capital.

De acordo com a diretora do DCEA, arquiteta Cláudia Lisboa, a descentralização foi possível graças ao apoio do desembargador Klever Loureiro, presidente do TJAL, que estimulou o departamento a aperfeiçoar e agilizar os serviços de manutenção em todo o estado.

“O maior benefício desse contrato é a prestação mais rápida dos serviços que são solicitados e também a economia para o Poder Judiciário, porque com as quatro regionais, os deslocamentos para os municípios vão ser muito menos onerosos do que sair toda vez da capital para o interior do estado”, explicou.

Rodrigo Evaristo, coordenador de Manutenção do DCEA, contou que, a partir do sistema de controle de manutenção implantado na atual gestão, foram identificados os dados das ocorrências no interior e o tempo demandado para solucionar os reparos. Segundo Rodrigo, em muitos casos, a equipe precisava retornar aos municípios mais de duas ou três vezes para solucionar os problemas.

“Interiorizar esse serviço para agilizar o atendimento e, não somente isso, como estaremos com a equipe mais próxima das comarcas, conseguiremos identificar problemas que, quando fazemos uma visita esporádica, não identificamos. E com isso, vai se acumulando e o custo da manutenção sobe porque quando você acumula diversos problemas para resolver fica mais caro”, disse.

Outra mudança nos contratos foi quanto à qualidade da mão de obra contratada. “Antigamente, a empresa entregava a mão de obra e não tinha responsabilidade técnica sobre isso, porque era uma empresa que alugava a mão de obra. Hoje, é uma empresa que presta serviços de engenharia, fazendo manutenções. Tudo sob a coordenação e fiscalização da equipe técnica do Tribunal. Agora temos uma equipe técnica vendo o problema e já dizendo as possíveis soluções”, informou Rodrigo Evaristo.

As manutenções emergenciais são realizadas pelas equipes que estão nas regionais. Nos casos de necessidade de reformas, o DCEA emite uma ordem de serviço para a manutenção por demanda, que abrange serviços maiores.

“Se a equipe chegar numa comarca e perceber que tem duas ou três tomadas precisando ser substituídas, então ela já faz. Mas se é necessário uma revisão geral no sistema elétrico, precisando substituir cabo, quadros, disjuntores, aí já um serviço de maior porte, é com outro contrato. Essa empresa não vai ficar parada fazendo esse serviço porque as outras unidades ficariam sem atendimento rápido”, esclareceu Rodrigo Evaristo.

Diretoria de Comunicação – Dicom TJAL
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