Preços de produtos natalinos sofrem alta, aponta pesquisa

Levantamento realizado pela Seplag traz as variações dos preços dos principais artigos da época

Texto de Minne Santos

Recheado de confraternizações e impulsionado pelo 13º salário dos trabalhadores, o período de festas natalinas é um dos mais esperados pelo comércio varejista. E foi justamente pensando em auxiliar os consumidores a economizar em meio a tantas opções, que a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) divulgou um levantamento com os preços dos principais artigos procurados no comércio nesta época.

 

De acordo com a pesquisa, este ano, os preços dos produtos de decoração sofreram alterações em relação ao ano passado. Segundo o supervisor de pesquisas da Seplag, Gilvan Sinésio, os itens tiveram aumentos de, em média, 11,79%, com exceção da bengala, que apresentou alta de 32,11%, e da vela, que decresceu em 2,23%.

 

“O grupo de decoração é um dos mais visados pelos consumidores alagoanos, uma vez que as famílias sempre acabam comprando algum item para enfeitar a casa ou a árvore de Natal, que neste ano sofreu um aumento de 13,12%”, explica Sinésio.

 

No grupo de alimentação, por sua vez, os produtos da ceia natalina que mais sofreram aumentos foram as nozes (25,51%), o figo (25,26%) e a castanha de caju (21,29%). A alta, de acordo com a pesquisa, se deu por conta da variação do dólar, da oferta e do custo de transporte.
“Em geral, os alimentos exibiram crescimento médio de 8,55%, com exceção do lombo, da ameixa e da maçã, que sofreram deflações de 1,82%, 1,43% e 0,42%, respectivamente”, aponta o supervisor.

 

Já no grupo de bebidas, devido à elevação dos impostos, o aumento médio dos itens foi de 7,91%. Em relação ao ano passado, o vinho teve um aumento de 16,88%, seguido pelos itens aguardente (14,23%) e refrigerante (8,81%).
Presentes
E quem quiser presentear os familiares e amigos também deve ficar atento aos preços. Os dados do levantamento mostram que os itens do grupo de eletrônicos, por exemplo, aumentaram, em média, 6,41%, com destaque para o notebook (7,6%), o celular (7,08%), a televisão (5,92%) e os tablets (5,06%).

 

“Muitas pessoas também deixam para trocar os aparelhos nessa época do ano, devido aos lançamentos dos fabricantes, promoções dos comerciantes, ou mesmo ao 13º salário que é recebido nesse período. Com a demanda maior, os preços acabam se elevando também”, aponta Sinésio.

 

De acordo com a pesquisa, talvez as melhores opções para o bolso do consumidor sejam as do grupo de vestuário e de calçados, que não sofreram grandes variações, subindo, em média, 5,50% e 3,43%, respectivamente. No grupo de vestuário, a camisa masculina (11,21%) e o short feminino (10,55%) foram os itens que mais aumentaram de preço. Já no de calçados, as maiores altas foram o sapato feminino (9,39%) e o tênis masculino (9,10%).

 
“Já era de se esperar que os itens natalinos sofressem um elevação em seus preços quando comparados com os do ano anterior, a dica que damos é pesquisar bastante e com antecedência para conseguir os melhores produtos nos valores mais acessíveis”, explica o supervisor.

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