Ministério da Saúde aponta que Alagoas registrou aumento da cobertura vacinal infantil

Dados mostram que o Estado registrou o crescimento em 13 dos 16 principais imunizantes em 2023

Alagoas registrou em 2023 aumento das coberturas vacinais em 13 dos 16 principais imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação destinado a crianças, quando comparado com 2022. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde (MS) esta semana, por meio de relatório emitido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O maior crescimento foi da vacina contra Febre Amarela, passando de 55,3% de cobertura em 2022 para 67,89% em 2023. A dose de reforço da Poliomielite aumentou de 73,47% para 81,49%. Já a da Hepatite A passou de 79,39% para 85,62%.

Ainda segundo o MS, o avanço na vacinação infantil foi identificado a nível nacional. Entre os destaques estão as vacinas contra a Poliomielite (VIP e VOP), Pentavalente, Rotavírus, Hepatite A, Febre Amarela, Meningocócica C (1ª dose e reforço), Pneumocócica 10 (1ª dose e reforço), Tríplice viral (1ª e 2ª doses) e reforço da Tríplice Bacteriana (DTP).

Mais de R$ 6,5 bilhões foram investidos pelo Ministério da Saúde em 2023 na compra de imunizantes, e a previsão é que esses recursos alcancem R$ 10,9 bilhões em 2024. O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, destaca que a vacina é o principal meio de se proteger contra inúmeras doenças.

“Vacinas são comprovadamente seguras, eficazes e salvam vidas. Por isso, é muito importante que todos os pais tenham a consciência de levar seus filhos para cumprir o esquema vacinal preconizado pelo Ministério da Saúde”, disse Gustavo Pontes, lembrando que estão em curso as Campanhas de Vacinação contra a Influenza e contra a Dengue.

Para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, os dados demonstram o sucesso das estratégias coordenadas pela pasta. “Os números consolidados reafirmam que estamos no caminho certo, de retomada das coberturas vacinais de nossas crianças, após quedas consecutivas nos últimos anos, e de reconstrução de uma das principais políticas de saúde pública do país”, ressalta.

Suely Melo / Ascom Sesau, com informações do MS

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