Mais de 200 mil pessoas devem comparecer à Bienal do Livro de AL

Texto de Severino Carvalho

Mais de 200 mil pessoas devem circular pelo Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro do Jaraguá, em Maceió, durante os dez dias da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. O evento foi aberto na noite de sexta-feira (29) com a presença do governador Renan Filho. O Estado é correalizador da Bienal junto com a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e outras entidades parceiras.

“Tal qual Alice caiu no buraco e encontrou o País das Maravilhas, uma Bienal como essa possibilita que muita gente encontre coisas novas por meio da leitura e entre em contato com as nossas mais genuínas tradições históricas, artísticas e culturais, mais valorizadas ainda nesse momento do Bicentenário de Alagoas. Esse é um momento ímpar para que possamos refletir sobre o que fizemos, mas, sobretudo, para o que vamos fazer para termos um Estado melhor, mais justo, com mais oportunidades para todos. E eu não vejo caminho senão pelas portas da Educação e pelo fortalecimento da cultura da leitura”, declarou Renan Filho.

Ele visitou os estandes do Arquivo Público de Alagoas, instalado pelo Gabinete Civil; da Secretaria da Educação (Seduc), da Imprensa Oficial e da Secretaria de Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag), denominado: “Alagoas, 200 Anos em Mapas”.

 

No estande da Seduc, é possível interagir por meio de totens que exibem as ações de programas como as escolas em tempo integral, os projetos de robótica, o Escola 10, dentre outras iniciativas exitosas além de publicações feitas pelos alunos da rede estadual.

“Estou feliz de estar aqui mais uma vez no ano em que Alagoas comemora o seu Bicentenário e no ano em que estamos num esforço muito grande para elevar a qualidade do ensino. Temos feito um trabalho árduo para que a gente dote a Educação das condições necessárias para que a qualidade do ensino avance ainda mais. Nós recuperamos mais de 150 escolas em dois anos e nove meses de gestão, construímos 35 escolas em tempo integral – em 2018 iniciaremos o ano com 50; construímos 65 ginásios de esportes num Estado em que nas escolas estaduais havia apenas 32, de maneira que isso tem transformado a nossa educação”, avaliou Renan Filho.

 

A reitora da Ufal, Valéria Correia, considera que o diferencial da 8ª Bienal é justamente o protagonismo do alagoano no ano em que o Estado completa 200 anos de sua emancipação política, tema do evento.

“Pelo tema, o envolvimento do alagoano certamente será mais forte nesta edição. A gente estima que mais de 200 mil pessoas circulem nos dez dias de evento. Cerca de 400 escolas e comunidades já estão agendadas para visitação. São cerca de 150 estandes espalhados, muitos empregos diretos e indiretos gerados, enfim a comunidade alagoana está convidada para esses dez dias de expressão cultural, artística, literária e acadêmica”, afirmou a reitora.

 

A solenidade de abertura da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas aconteceu no auditório Virgílio Loureiro, que integra a estrutura do Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso. O evento segue até o dia 8 de outubro e a entrada é gratuita.

Participaram da abertura da Bienal, além do governador e da reitora da Ufal, os secretários de Estado da Educação, Luciano Barbosa (vice-governador); da Comunicação, Enio Lins; da Cultura, Melina Freitas; o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes; o reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Jairo Campos; o prefeito de Maceió, Rui Palmeira; a secretária municipal de Educação, Ana Dayse Dória, dentre outras autoridades.

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