Os usuários do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf), antiga Farmex, terão agora seis meses para renovar o cadastro que assegura o recebimento de medicamentos de alto custo. A mudança, estabelecida pela portaria nº 13, expedida pelo Ministério da Saúde em seis de janeiro, representa uma ampliação do prazo, que, anteriormente, obrigava os pacientes a se recadastrarem a cada três meses.
Com isso, para que tenham acesso aos medicamentos excepcionais, os usuários terão mais 90 dias para providenciarem os exames exigidos pelo Ministério da Saúde. Uma ação que irá trazer mais tranquilidade aos pacientes e seus familiares, uma vez que alguns deles são idosos, acamados e têm dificuldade de locomoção.
“O prazo anterior era de três meses. Com a mudança, o usuário ganha em conforto e bem estar, necessitando renovar sua receita apenas duas vezes por ano”, destacou o assessor técnico de assistência farmacêutica da Sesau, Yuri Amaral.
Para a aposentada Maria do Carmo Rocha, 74 anos, cadastrada no Ceaf para recebimento de colírios para glaucoma, a mudança é positiva. “Agora só preciso passar pelo processo de renovação a cada seis meses, o que vai facilitar a minha vida”, ressaltou.
Cadastro – Para realizar o cadastro no Ceaf, é preciso comparecer à Rua Oldemburgo da Silva Paranhos (antiga Rua Goiás), no bairro Farol, em Maceió. O serviço funciona de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h30.
Os documentos exigidos são os exames específicos de cada patologia, além do laudo e receita, preenchidos pelo médico que realizou o diagnóstico da doença. Para mais informações, o usuário ou o responsável legal podem ligar para os números (82) 3315-6109 ou 3315-6110. A relação dos exames exigidos pode ser obtida também no Portal do Cidadão, acessado no endereço http://cidadao.saude.
Atendimentos – Com mais de 35 mil pessoas cadastradas, o Ceaf realiza a distribuição de 187 tipos diferentes de medicamentos para a população de Alagoas. “O Ceaf distribui remédios para diversas doenças, como diabetes, asma, esquizofrenia e para evitar a rejeição de órgãos transplantados, entre outras patologias”, explicou Yuri Amaral.
Texto de Fabiano Di Pace