‘Isso vai dando autoestima para o apenado, para que ele possa sair melhor do que entrou’, comentou o presidente Fernando Tourinho
O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) assinou convênio que viabiliza o emprego de reeducandos nas empresas que compõem o Núcleo Industrial Bernardo Oiticica (Nibo), situado dentro do complexo penitenciário de Maceió. A cooperação firmada nesta quinta (24) tem a participação da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) e da Associação Empresarial do Núcleo, e garante a continuidade do projeto.
O presidente do TJAL, Fernando Tourinho, argumentou que a ação ajuda a reduzir a reincidência no crime. “Estamos oportunizando que os apenados possam trabalhar durante o período que estejam presos. Isso vai dando autoestima para o apenado, para que ele possa sair melhor do que entrou. Estou muito feliz e acho que tem que ser estimulado”.
A atividade laboral é um dos pilares da ressocialização, de acordo com o desembargador Celyrio Adamastor, supervisor do Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário. “Aqueles que ali se encontram, um dia irão sair, e nós na qualidade de parte do Estado, temos que prepará-los para seu retorno à sociedade”, comentou.
“É a forma que a gente tem para entregar pessoas com a capacidade maior de conduzir a sua vida sem cometer penalidades”, enfatizou Cláudia Simões, secretária executiva de políticas de ressocialização da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social, que também destacou a sintonia entre as instituições.
“O olhar e o pensar do do nosso governador Paulo Dantas e do secretário Diogo Teixeira é o mesmo do presidente Fernando Tourinho e do desembargador Celyrio Adamastor”, afirmou Cláudia.
Carlos Pinheiro, presidente da Associação Empresarial do Núcleo Industrial Bernardo Oiticica, também ressaltou a importância do trabalho para a ressocialização. “Eles estão sendo profissionalizados, tendo a sua pena reduzida, e o mais importante de tudo, estão tendo uma segunda chance para recomeçar sua vida com um outro olhar”
O convênio vai possibilitar, a princípio, o trabalho de cerca de 60 reeducandos nas empresas.
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