A investida do Estado para alfabetizar as crianças alagoanas na idade certa – até os 7 anos – já resulta em ações concretas. Na terça-feira (03), a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) iniciou o treinamento de professores para aplicação da prova do Programa Criança Alfabetizada, que vai avaliar o nível de alfabetização dos estudantes matriculados nos 2° anos do Ensino Fundamental das escolas estaduais e municipais. A avaliação de alfabetização está prevista para o período de 17 a 23 de março.
Participaram da formação, no Cepa, os professores que atuarão como coordenadores estaduais regionais, os quais repassarão o conteúdo aos coordenadores municipais. Farão a Avaliação de Fluência em Leitura 40 mil crianças do 2° ano do Ensino Fundamental.
O programa visa aprimorar aprendizagens e habilidades para garantir o fortalecimento do Sistema Estadual de Educação, visando novos avanços e qualidade do ensino público no estado.
A supervisora da Estratégia e Avaliação da Seduc, Ivandelma Gabriel, destaca que é a primeira vez que os alunos do 2° ano do Ensino Fundamental terão sua fluência em leitura avaliada. “O objetivo dessa avaliação é observar em quais níveis os alunos das escolas públicas estaduais e municipais se encontram neste momento”, frisa.
O programa também contempla alunos da 1ª série do ensino fundamental, mas estes não serão submetidos à avaliação. Os estudantes destas turmas receberão apostilas que serão trabalhadas em sala de aula pelos professores.
O programa
O Programa de Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC) Criança Alfabetizada oferecerá assessoria técnica, monitoramento, material de apoio e formações para gestores escolares, coordenadores pedagógicos, articuladores de ensino e professores das redes municipais e estadual que atendem crianças dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. Também avaliará os estudantes e oferecerá premiação para escolas. Ao todo, 80 mil crianças serão beneficiadas.
O regime de colaboração tem o apoio da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e da União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), além do apoio técnico da Associação Bem Comum, do Instituto Natura e da Fundação Lemann.
Texto de Karyne Gomes e Manuella Nobre