Presidente Fernando Tourinho confere audiências da Semana da Conciliação

Coordenador do Nupemec, desembargador Tutmés Airan, também acompanhou os trabalhos do primeiro dia da força-tarefa

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), desembargador Fernando Tourinho, e o coordenador-geral do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), desembargador Tutmés Airan de Albuquerque, acompanharam as audiências realizadas na tarde desta segunda-feira (6), no Cejusc do Fórum da Capital. Foram pautadas mais de 1700 audiências para a Semana Nacional da Conciliação em Alagoas.

Segundo o presidente Fernando Tourinho, o Judiciário está empenhado para promover o maior número de acordos possíveis durante a força-tarefa, visando sempre a solução do conflito entre as partes.

“O interesse maior é resolver os problemas que os jurisdicionados trazem para o Judiciário. Eu acho que essa é a nossa missão, tentar minimizar a demora na resolutividade dos seus problemas. Eles estão comparecendo e, graças a Deus, o pessoal está atendendo bem e estamos conseguindo uma boa quantidade de conciliação. Essa é a nota feliz do nosso evento. A semana vai ser toda pautada com essas audiências de conciliação”, disse o presidente.

O desembargador Tutmés Airan explicou que a resolução do conflito por meio da conciliação, além de conseguir um grau maior de satisfação das partes, também pode reduzir significativamente o tempo médio de 10 anos que um processo pode levar para ser finalizado, devido à grande possibilidade de recursos, para poucos meses.

“A conciliação pega um pequeno problema, que, às vezes, é pequeno para gente, mas é muito importante para as pessoas envolvidas e, resolvendo a questão, produz paz. Isso faz com que, efetivamente, as pessoas voltem a acreditar no Judiciário enquanto o poder responsável pela resolução dos conflitos na vida das pessoas. Evita que o pequeno problema, eventualmente, possa se transformar em um grande problema com consequências sociais muito ruins”, falou.

O coordenador-geral do Nupemec destacou ainda o investimento do Poder Judiciário em Centros de Soluções de Conflitos. “Há poucos anos nós tínhamos dois Cejusc e hoje são mais de 32. E com alguns para ser instalados, amanhã (7), instalaremos mais um em Arapiraca, o Cejusc do Cesmac Arapiraca. Isso faz com que a gente construa uma rede de fazedores de paz”, falou.

A juíza Juliana Batistela, uma das magistradas integrantes do Nupemec, contou que o acordo não resolve ou agiliza o processo, é capaz de resolver o conflito. “Muitas vezes quando um juiz sentencia um processo, ele está julgando o processo, mas a demanda de verdade existente, ela não se resolve, as pessoas continuam às vezes em conflito. Na conciliação tem essa oportunidade das pessoas falarem elas mesmas o que desejam, comporem o acordo, então essa que é a solução, que é autocomposição do conflito”, comentou.

A magistrada Maysa Cesário, coordenadora do Cejusc Processual do Fórum da Capital, também acompanhou os desembargadores durante a visita.

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