Juíza Ana Florinda debate mediação escolar com profissionais da educação

Objetivo é capacitar gestores escolares, assistentes sociais, professores e alunos para lidar com conflitos

A juíza Ana Florinda Dantas, da 22ª Vara Cível da Capital, ministrou, nesta sexta (9), palestra sobre mediação escolar para profissionais que atuam na rede pública de ensino. Cerca de 80 pessoas participaram da capacitação, entre gestores escolares, assistentes sociais, professores e alunos.

“Esse projeto tem a intenção de facilitar a comunicação da escola, dos alunos e professores visando evitar maiores conflitos. É preciso que a gente passe para essas pessoas a necessidade de resolver esses conflitos pacificamente”, disse Ana Florinda.

Segundo a magistrada, o curso capacitará os profissionais para a aplicação das técnicas nos locais em que a mediação é implantada. “Hoje, nós trabalhamos com dez escolas, onde esses profissionais são treinados e têm um local para atuar. Inclusive, temos uma demanda de muitas escolas e estamos tentando ampliar o projeto, porque felizmente temos encontrado grande receptividade”, destacou.

De acordo com a mediadora escolar Kamila Brandão, a mediação vai preparar os participantes para lidar com os conflitos e promover a pacificação social. “Esse curso é voltado para que os profissionais saibam lidar com os conflitos, para que através de uma comunicação não violenta possam resolvê-los no cerne da escola”.

A assistente social Leila Costa, da Escola Municipal Higino Belo, participou do evento e destacou a importância da capacitação. “A minha escola é do 1º ao 5º ano, então são crianças de sete a 12 anos de idade, e realmente existem conflitos. Essa formação é muito importante para a escola e para toda a comunidade trabalhar essa questão dos conflitos. Eu acho que vai diminuir um pouco mais a violência, principalmente na escola”.

O curso segue na próxima semana, na Faculdade Cesmac, no bairro do Farol. Na segunda-feira (12), a servidora Moacyra Rocha, do TJAL, palestra sobre “Mediação no contexto escolar – comunicação não violenta”. Já na terça (13), as conciliadoras Kamila Brandão e Cleonice Silveira conduzem o painel “A mediação do professor nos conflitos escolares e sua importância no processo de ensino-aprendizagem-interação na relação professor-aluno”.

João Teixeira – Dicom TJAL
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