Unidade foi aberta pelo Governo do Estado em 2020, no auge da pandemia da Covid-19. Hoje oferece atendimento em diversas especialidades para pacientes de Maceió e municípios vizinhos
Inaugurado no dia 15 de maio de 2020 para atender, exclusivamente, pacientes acometidos pela Covid-19, o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, completa três anos nesta segunda-feira (15), com a marca de 10.647 internações. Deste total, a unidade hospitalar, que é vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), contabilizou 1.122 pacientes internados em 2020, 3.862 em 2021, 4.096 em 2022 e 1.567 este ano.
Referência em assistência humanizada, a excelência no atendimento pode ser constatada pela paciente Maria Cícera dos Santos, natural de São Luiz do Quitunde. Ela está entre os 10 mil assistidos pelo HMA, onde foi submetida a um procedimento cirúrgico de hérnia.
“Toda a cirurgia e o pós-operatório foram tranquilos. Fui muito bem acolhida por todos. O Hospital Metropolitano é muito moderno, tudo aqui é de primeiro mundo. Esse lugar é tão limpo e agradável que até ajuda na nossa recuperação”, salientou a paciente, beneficiada neste terceiro ano de funcionamento da unidade hospitalar.
Geração de Empregos
E não é só em salvar vidas que o HMA é referência. Ele também tem se notabilizado pelos empregos que ajudou a gerar, fazendo a economia alagoana girar. A unidade hospitalar criou centenas de empregos diretos.
“Estava desempregado quando recebi a oportunidade de ingressar no Hospital Metropolitano de Alagoas. Desde então, tenho tido apenas orgulho de fazer parte dessa equipe, que tem o compromisso de assegurar que ninguém saia da unidade sem uma resposta para seu problema”, relatou o auxiliar administrativo Roberto Torquato.
Segundo o diretor administrativo do HMA, Henrique Damasceno, a unidade foi um marco da Sesau no enfrentamento da pandemia da Covid-19, que assolou o planeta em 2020. Para que a Rede Pública de Saúde não entrasse em colapso, as obras foram adiantadas e abrimos a unidade com foco em salvar vidas.
“Nossa unidade teve suas obras adiantadas e serviu como um ponto de apoio exclusivo para tratamento de pacientes acometidos pelo novo coronavírus. Com o tempo e o arrefecimento da situação pandêmica, a unidade ampliou seus serviços para o que é hoje, com diversas especialidades e procedimentos cirúrgicos”, explicou.
Para se ter ideia, já foram realizadas 2.576 cirurgias, sendo 246 em 2021, quando o HMA mudou o perfil assistencial. Já em 2022 foram 1.603 procedimentos cirúrgicos executados e, este ano, 727 cirurgias já foram feitas.
No tocante às consultas ambulatoriais, o HMA realizou 23.087, das quais 106 ocorreram em 2020, 2.559 em 2021, 13.205 em 2022 e 7.517 agora em 2023. Já com relação aos exames, foram 1.050.769, sendo 48.673 de imagem e 1.002.096 laboratoriais.
Orgulho
A enfermeira e coordenadora de governança do HMA, Mikaelly Custódio lembrou que o Metropolitano é a segunda maior unidade hospitalar de Alagoas, ficando atrás apenas do Hospital Geral do Estado (HGE). “Somos um hospital de referência, que atende pacientes de Maceió e região, encaminhados pela Central de Regulação. Todos os nossos profissionais têm ciência do seu papel histórico e da sua importância dentro do fluxo de atendimento do SUS [Sistema Único de Saúde]”, destacou.
Para a cirurgiã geral Caroline Ferro, a unidade tem atingido a meta de procedimentos previamente estabelecida, diminuindo e até zerando a fila para cirurgias de média e alta complexidade. “Como a estrutura do hospital foi desenvolvida segundo os mais modernos critérios técnicos e de conforto para os pacientes, temos realizado até mini maratonas de cirurgias para atender e dar resolutividade a um maior número de pacientes”, salientou.
Estrutura
O HMA conta com 223 leitos, sendo porta-fechada e atendendo pacientes regulados, oriundos de outros hospitais e das Unidades de Pronto Atendimento de Alagoas (UPAs). O equipamento de saúde conta com o Programa de Residência Médica, o Centro de Estudos e Pesquisa, além de realizar cirurgias de reconstrução mamária em pacientes que tiveram câncer, por meio do Programa Ame-se. Conta também com uma moderna Unidade de AVC [Acidente Vascular Cerebral].
Fabiano Di Pace e Josenildo Törres / Ascom Sesau