Guarda Municipal passa a atuar na Casa da Mulher em tempo integral

Ação concreta do programa Salve Mulher vai permitir maior acolhimento às vítimas de violência doméstica

A partir de agora, as mulheres que sofrerem violência doméstica poderão contar com o apoio da Guarda Municipal de Maceió na Casa da Mulher Alagoana. A presença de um total de 20 servidores, entre homens e mulheres, no espaço 24 horas por dia vai permitir o acolhimento das vítimas no horário da noite, de madrugada e aos fins de semana, ampliando a rede de proteção.

Uma viatura plotada já está à disposição para este serviço. Assim, será possível fiscalizar as medidas protetivas que foram deferidas pela equipe multiprofissional da Casa da Mulher e acompanhar, in loco (caso seja necessário o deslocamento), os casos registrados por meio do Disque Denúncia 180. Esta é mais uma ação do programa Salve Mulher, da Prefeitura Municipal de Maceió, lançado em julho de 2021 pelo prefeito JHC.

A novidade foi assegurada mediante um esforço conjunto do Gabinete de Políticas Públicas para as Mulheres da Prefeitura de Maceió e da Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs), fortalecendo o amparo às vítimas de violência doméstica na capital.

“É uma grande conquista para nós, mulheres, em mais uma ação concreta do programa Salve Mulher. Proteger e cuidar de quem precisa é a premissa dessa gestão. Agora, vamos garantir mais segurança para essas vítimas, que já estão altamente vulneráveis, e merecem todo o amparo que o Município puder dar. As mulheres estão denunciando mais e isso aumentou a necessidade de protegermos mais vidas. A Casa da Mulher Alagoana já é um passo largo e, ampliando esta rede protetiva, será possível que mais mulheres sejam donas de seu destino”, afirma a coordenadora Ana Paula Mendes, do Gabinete de Políticas Públicas para as Mulheres de Maceió.

Abrigo para as vítimas

Com a implantação da equipe da Guarda Municipal na Casa da Mulher, também será possível, de forma inédita, abrigar as vítimas por 24h na Casa de Passagem de Maceió.

“Essa medida é importante, pois, muitas das mulheres que conseguem, enfim, sair da casa de seus agressores, não têm para onde ir. Um relacionamento abusivo ceifa a liberdade. Por isso, muitas vítimas não vêem uma alternativa para aquela realidade. Com o abrigo, elas passam por uma triagem feita pela rede de atendimento, sem estarem expostas a mais incertezas e riscos”, finaliza Ana Paula.

O abrigo tem capacidade para até 20 pessoas, entre mulheres e seus filhos — sendo adolescentes de até 14 anos —, e está localizado em um ponto sigiloso da cidade para proteger ao máximo as mulheres que ali chegam.

Millena Barroca e Thiago Gomes/Secom Maceió

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