Tá dificil de voltar para Alagoas

Sabe o que é você não poder passar de um Estado para o outro. Esta aventura estou vivendo, juntamente com o companheiro Claudemir Araujo, também integrante do timaço da Gazeta, desde ontem. Estavamos em Fortaleza e viemos de avião ate Recife para de carro voltarmos para Maceió, o inverso de quando viajamos para fazer o jogo entre Fortaleza e CSA na ultima terça-feira.

O companheiro Juarez Mario, motorista da empresa, conseguiu, com sorte, chegar à capital pernambucana, mas, depois de nos apanhar no aeroporto, quando oferecemos uma carona ao médico oftalmologista Antonio Carlos, tentamos retornar pelo litoral quando nos deparamos com um tremendo congestionamento em Ipojuca. Voltamos pela BR-101 e em Palmares momentos dramáticos testemunhamos.  Uma população nas ruas, misturada com passageiros de ônibus, motoristas de caminhões, os restaurantes sem comida, as pessoas em pânico e uma ponte, segundo algumas informações naquele momento, em situação critica, além da falta de energia.

 

Decidimos voltar para Recife. Com a impossibilidade dos companheiros que viriam de Maceió, também de carro, passar para o lado pernambucano, fomos escalados para transmitir Náutico e CRB, no estádio do Aflitos, neste sábado à tarde. Alagoas não perdeu porque o CRB levou em sua bagagem um empate, o segundo consecutivo.

Estamos confortavelmente instalados em um hotel na Praia de Boa Viagem, mas desejosos para voltarmos para casa. Como estamos em três e com o carro da Radio Gazeta de Alagoas, não podemos ir de avião nesse instante.

Na manha deste domingo, logo cedo, vamos tentar ultrapassar a divisa pelo litoral, mas tem sido dramático ficar distante da família. Fizemos a transmissão pelo Radio Gazeta, a única emissora presente, graças a nossa vinda de Fortaleza, já que estávamos no lado de cá, pois quem tentou vir, integrantes da imprensa alagoana, não conseguiu passar.

Quem sabe neste domingo chegaremos em casa. Tá dificil de voltar.

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