Equipamentos instalados pela Prefeitura se tornaram alternativa para o descarte correto de material reciclável
Após o anúncio do funcionamento das lixeiras subterrâneas feito pelo Prefeito JHC, no início do mês de fevereiro, no Vergel do Lago, a cooperativa nascida através do incentivo da atual gestão, CoopMundaú, passou a se beneficiar com o equipamento, que oferta à população da região ou transeuntes o descarte correto de materiais recicláveis, unindo a sustentabilidade com a geração de renda.
As novas lixeiras são de fácil operação e manuseio para os profissionais que trabalham com os resíduos. Jane Cleide, catadora há 4 anos, comemora mais uma possibilidade de trabalho para a cooperativa.
“É renda extra para eu a minha família. Agradeço a Prefeitura por nos dar várias oportunidades de trabalhar e garantir nosso sustento. Além disso, a gente ainda cuida do Vergel, recolhendo recicláveis da lixeira subterrânea e incentivando as pessoas a fazerem a parte delas”, disse.
A coleta mecanizada de resíduos sólidos comuns utiliza o Sistema de Contentores Subterrâneos (SCS), sendo uma tecnologia amplamente utilizada na Europa e ainda pouco implementada no Brasil. Consiste no armazenamento de resíduos abaixo do nível do solo, tornando a cidade esteticamente mais bonita, sem lixeiras cheias, transbordando de lixos.
“As lixeiras subterrâneas são a forma mais responsável de armazenar lixo, antes da coleta, em locais com grande fluxo de pessoas. Então, buscamos essa alternativa para trazer benefícios para a população, melhorando a vista cênica destes locais, facilitando o trabalho dos nossos profissionais na coleta e o trânsito de pedestres”, comentou o diretor-presidente da Alurb, Moacir Teófilo.
Para ajudar na captação de material e na preservação dos equipamentos, a Autarquia Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Limpeza Urbana (Alurb) realizou ações de educação ambiental porta a porta, em parceria com as empresas responsáveis pela coleta domiciliar na capital, Naturalle e Viambiental, visando ampliar a adesão dos moradores da região e o descarte consciente, já que as lixeiras recebem lixo orgânico, reciclável e rejeitos, separadamente.
A cooperada Cristiana Viana, que exerce sua função também há 4 anos, explica que as pessoas ainda precisam se conscientizar mais a respeito da reciclagem.
“Infelizmente, muitas pessoas ainda não praticam. Isso é visto na coleta seletiva, onde poucos ajudam a separar. Mas, a lixeira deu mais uma opção para nós e para as pessoas do Vergel participarem da reciclagem, gerando mais material para a CoopMundaú e evitando que vá parar no lixo comum”, revelou.
“Tudo que vier para aperfeiçoar a limpeza urbana da capital será observado e ampliado por nós. A busca pelo trabalho excelente faz parte da gestão do Prefeito JHC e é isso que estamos fazendo, trazendo novas tecnologias que melhoram o dia a dia das pessoas e, nesses casos, ofertam uma geração de renda para as cooperativas”, completou Teófilo.
Conheça o funcionamento das lixeiras
O sistema é composto por quatro módulos:
– Caixa de concreto: é a base para instalação dos demais equipamentos e garante a fixação entre o solo e os equipamentos que ficarão subterrâneos;
– Plataforma com elevação hidráulica: conjunto hidráulico que eleva os contentores subterrâneos até o nível do solo, para sua remoção;
– Contentores de 1.000 litros: armazena os resíduos até que eles sejam coletados;
– Bocas coletoras: fazem a interface entre o sistema de contentores subterrâneos e o usuário.
Veja onde as lixeiras foram instaladas:
Calçadão da orla lagunar – Avenida Senador Rui Palmeira – Vergel do Lago;
Calçadão da orla de Pajuçara – Avenida Dr. Antônio Gouveia (próximo à feirinha de artesanato) – Pajuçara;
Calçadão da orla de Ponta Verde – Avenida Sílvio Viana (próximo à banca de revista) – Ponta Verde.
Alexandre Vieira/Ascom Alurb