É recomendado aos pais que não se deve ser sistematicamente contra o uso da chupeta.
Se a criança não der indícios de que necessita sugar, não há porque oferecer a chupeta.
Mas, se você perceber que ela necessita sugar algo, então a chupeta deve ser usada corretamente, para que, no final do primeiro, ou no máximo, segundo ano de vida , não mais sinta necessidade dela.
Admitido o uso de chupeta, dois fatos devem ser abordados pela sua importância:
1. A rigorosa limpeza da chupeta – deverá ser esterilizada ou no mínimo, enxaguada com frequência, para evitar que ela seja veículo de infecções bacterianas ou fúngicas (sapinhos, por exemplo);
2. Limitação de seu uso – não se deve admitir que a criança ande com a chupeta permanentemente, viciando-se em seu uso. Se for dada com moderação, não haverá grandes dificuldades em eliminá-¬Ia definitivamente no máximo até os dois anos de idade.
Lembrete importante
• A chupeta nunca deve ser oferecida antes de o bebê completar 15 dias de vida;
• Não deixe muitas chupetas à disposição da criança;
• Não se deve usar a chupeta para acalmar a criança, por exemplo, quando estiver chorando;
• A chupeta é fonte de prazer para o bebê, e assim deve ser usada quando o bebê estiver calmo, relaxado;
• Não se deve inventar histórias para explicar o desaparecimento da chupeta;
• Não retirar da criança a chupeta em momentos de confronto como: separação de pais, nascimento do irmão, ou quando a mesma estiver doente;
• Não utilizar cordões ao redor do pescoço da criança para segurar a chupeta, pois poderá estrangular a criança;
• À medida que a criança crescer deixe-a usar chupeta apenas, para adormecer. Em geral, após adormecer, ela mesma estará com a chupeta fora da boca.
Finalmente, quando for retirar o uso da chupeta, faça de modo gradativo.
Conclusão :
Se for necessário para o conforto do seu filho, deixe-o usar chupeta com moderação, somente na chegada do sono.
Dr. Geraldo Lessa
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