Orientações de um Pediatra : Audição da Criança

Audição da Criança

Diversos fatores que atingem o bebê, desde o útero até após o nascimento, podem ocasionar danos à audição. Citaremos as mais comuns:
• Infecções;
• Prematuridade;
• Peso baixo ao nascer;
• Doenças congênitas;
• Medicações;
• Icterícias;
• Falta de  oxigenação ao nascimento.

A audição é importante para o desenvolvimento da fala e da linguagem, é necessário descobrir o mais cedo possível os problemas auditivos nas crianças. Testar a audição do recém-nascido é tão importante quanto realizar o teste do pezinho.

O bebê com problemas de audição, geralmente apresenta as seguintes características:
• O bebê não “conversa” sozinho;
• Embora a criança ria e emita sons, suas vocalizações são reduzidas, breves e quase sempre iguais;
• Com o passar dos meses, toma-se cada vez mais calado;
• Suas vocalizações são substituídas por gesticulações e mímicas;
• Na fase pré-escolar e escolar a criança começa a apresentar sinais de dificuldade de relacionamento com outras crianças;
• Observamos alterações comportamentais motivadas pela frustração decorrente da impossibilidade de comunicação.

Existe um exame de triagem auditiva chamado de emissões otoacústicas auditivas. Trata-se de um teste simples e indolor com resposta imediata.

Os pais devem observar como o bebê reage às alterações de sua voz ao falar com ele ou ao barulho de objetos. É normal, por exemplo, que ele mude a expressão do rosto e abra os braços e as mãos quando “ouve” um objeto cair no chão ou quando alguém eleva bruscamente o tom de voz perto dele. É o que nós chamamos de “reflexo de moro“.

À medida que a criança vai se desenvolvendo e crescendo acompanha os sons com o olhar e reconhece as vozes dos familiares.

Se o bebê tiver “déficit” auditivo e receber tratamento adequado até os seis meses de vida, as chances de ter uma audição próxima da normalidade são grandes.

O desenvolvimento normal da audição de seu filho implica os seguintes comportamentos:
• De 3 a 6 meses de idade: é capaz de virar a cabeça em direção a uma fonte sonora;
• De 9 a 12 meses de idade: é capaz de entender quando é chamado pelo nome;
• Com 12 meses: compreende os nomes mais comuns: papal e mamãe;
• Com 18 meses: compreende ordens simples;
• Com 24 meses: compreende ordens complexas.

Dr. Geraldo Lessa
e-mail: drgeraldolessa@hotmail.com
Fones (82) – 3271-4749 / (Clínica) 9982-1538

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