O Esporte Clube Bahia era o “Esquadrão de Aço”, o maior time do Nordeste. Contava em seu plantel com dois alagoanos que ajudaram o clube tricolor e se sagrar campeão bahiano daquela temporada: o goleiro Bandeira e o atacante Claudinho. Para comemorar seu aniversário, o Centro Sportivo Alagoano convidou o Bahia para dois jogos entre nós. A grande expectativa era em torno dos alagoanos que vestiam a camisa tricolor.
O primeiro jogo foi realizado no dia 5 de setembro de 1952.
Local: Mutange.
Juiz: Waldomiro Brêda.
Jogo: CRB 2 x Bahia 3
Gols de Toia 2 e Filho para o Bahia. Zeca e Eduardo para o CRB.
O CRB jogou com Levino. Helio Ramirez (Dirson) e Miguel Rosas. Netinho (Piolho). Castanha e Moura. Santa Rita (Boré) (Netinho). Arroxelas (Laxinha). Dario. Eduardo e Zeca.
O Bahia com Bandeira (Leça). Dario e Ivon (Nilton). Guin. Claudinho (Ivon) e Enoque. Gereco. Patrocinio. Carlito (Claudinho). Toia e Fialho.
No dia 7 de setembro, aniversário do CSA, o clube do mutange enfrentou o Bahia também no campo do mutange.
Jogo: CSA 1 x Bahia 3
Gols de Carlito. Claudinho e Fialho para o Bahia e Dida para o CSA.
O Juiz foi Louvain Ayres.
O CSA jogou com Carijó. Neu (Bem) e Dirson. Oscarzinho. Zanélio e Cabelão (Neu). Cão (Milton Mongôlo). Biu Cabecinha. Dida. Dengoso e Zé Maria (Géo).
O Bahia com Bandeira. Dario e Ivon. Guin. Nilton e Enoque. Gereco. Claudinho. Carlito (Patrocinio). Toia e Fialho.
O time do Bahia realizou duas excelentes exibições. Agradou a todos os alagoanos que foram ao mutange. Mas, a grande sensação dos dois jogos foi o garoto Dida que aparecia aos olhos dos torcedores nordestinos. Através dos amigos Bandeira e Claudinho, o Bahia tentou contratar Dida. Entretanto, o craque não queria sair de Maceió. Pouco mais de um ano depois, Dida foi para o Flamengo.
Por Lauthenay Perdigão
