Uma das maiores goleadas do futebol brasileiro e, certamente, a maior do futebol alagoano, teve a participação do Centro Sportivo Alagoano. Aconteceu no campeonato alagoano de 1944 – CSA 22 x Esporte 0.
O CSA tentou transferir o jogo para aceitar um convite e jogar em Garanhuns. O Esporte não aceitou. O mando de campo era o time de Zé Rodrigues que levou o jogo para o campo da pajuçara. O CSA tentou levar a partida para o mutange, chegando a oferecer toda a renda para o Esporte. O clube rubro também não aceitou. Comentou-se, na época, que dirigentes e jogadores do clube azulino fizeram um pacto para fazer o maior numero de gols possíveis dentro da partida. Na semana do jogo, o Tribunal de Penas da Federação suspendeu quatro jogadores do Esporte. Eles haviam se envolvidos no jogo violento da partida contra o Olavo Bilac no domingo anterior. Dirigentes do clube de Zé Rodrigues chegaram a pensar em entregar os pontos. Terminaram desistindo.
No dia 28 de janeiro de 1945, no estádio da pajuçara, e arbitragem de Waldomiro Breda, jogaram Esporte Clube Maceió e Centro Sportivo Alagoano. Zé Rodrigues que tinha problemas na escalação do seu time, foi obrigado a colocar em campo quatro atletas que haviam jogado na partida preliminar: Orlando. Pé de Samba. Mudico e Laurinho. Mesmo assim, os jogadores do CSA não perdoaram. Fizeram sete gols no primeiro tempo e quinze no segundo. Os artilheiros foram Caio Mario nove. Dengoso cinco. Sales três. Montoni três. Valdir um e Ariston um.
Fonte : Jornal de Alagoas (www.museudosesportes.com.br)