Garrincha com a camisa do CSA

Garrincha_no_CSA

O fenomenal Garrincha pertenceu ao Centro Sportivo Alagoano. Foi somente noventa minutos, mas foi. No dia 19 de setembro de 1973, num amistoso contra o ASA de Arapiraca, no Trapalhão. Garrincha e Dida jogaram juntos com a camisa azulina.

 Seu Mané estava se despedindo da torcida brasileira. Seu futebol estava chegando ao fim. Suas pernas tortas já não corriam como antes. Seus dribles já não eram tão eficientes. Mesmo assim, Garrincha jogou e a torcida alagoana entendeu seu drama. Nunca uma torcida aplaudiu um craque como naquela noite de despedida.

 Sua história é cheia de capítulos de rara beleza. Moço simples. Criatura maravilhosa. Companheiro sem igual, Garrincha foi um fenômeno que passou pelo futebol brasileiro. Seus últimos momentos diante da torcida alagoana foram cheios de jogadas sensacionais. Isso, se levarmos em consideração  sua condição física, sua idade e os dramas que vinha sofrendo. Apesar de tudo, Garrincha fez coisas que muitos jovens não faziam. Foram momentos que ficarão para sempre na história do Centro Sportivo Alagoano.

 Garrincha chorou. As lagrimas de um adeus, as vezes, despencam como cascata de felicidade. E Garrincha chorou feliz.

 Por Lauthenay Perdigão

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