Mais 18 pessoas foram presas na madrugada desta segunda-feira após terem sido flagradas urinando em público, na região da Lapa, centro do Rio de Janeiro. Balanço divulgado pela Secretaria Especial da Ordem Pública (Seop) mostra que desde a última sexta-feira, o número de detidos por esse motivo chega a 149. Entre eles, há um italiano, uma mexicana, dois dinamarqueses e um inglês.
Todos responderão por ato obsceno e atentado ao pudor. A pena para esses crimes varia de três meses a um ano de prisão, mas pode ser substituída pela prestação de serviços comunitários. Ao serem conduzidos à delegacia, os presos tiveram que assinar um termo de conduta com data marcada para se apresentar ao Juizado Especial Criminal.
Desde os primeiros desfiles pré-carnavalescos, a Secretaria Especial da Ordem Pública vem fazendo operações choque de ordem contra o hábito de urinar nas ruas. Para evitar a prática, foram instalados quatro mil banheiros químicos na cidade. A distribuição, segundo a secretaria, foi definida de acordo com a concentração estimada de foliões.
Mesmo assim, muitos reclamam que o número é insuficiente e que o tempo de espera na fila chega a uma hora. O folião americano Ryan Hemming, que acompanhou o desfile do Cordão do Boitatá, na Praça XV, disse que havia muita sujeira nos banheiros.
“A privada estava entupida e o piso, cheio de urina. Não dava nem para entrar”, disse.
A assessoria de imprensa da Riotur informou que uma empresa foi contratada para fazer a limpeza e a manutenção dos banheiros químicos.
Segundo a prefeitura, 320 agentes de controle urbano e 1.420 guardas municipais foram mobilizados para fiscalizar os blocos do carnaval carioca.
da Agência Brasil, no Rio