Pais, alunos e professores escolherão seus representantes para o biênio 2024-2026
As escolas estaduais de Alagoas promovem até a próxima quarta-feira (06) a eleição dos conselheiros escolares que atuarão no biênio 2024-2026. Órgãos de caráter deliberativo, consultivo, fiscalizador e mobilizador, os conselhos escolares auxiliam e acompanham todas as ações referentes à gestão escolar, a exemplo da aquisição de alimentos e demais projetos da instituição.
O órgão é composto por representantes dos quatro segmentos que compõem a comunidade escolar – pais, estudantes, professores e funcionários. Cada grupo só poderá votar no seu próprio segmento (ex: professor vota em professor) e, no caso dos estudantes, eles podem votar a partir de 16 anos, mas só podem se candidatar a partir dos 18 anos.
Alan Medeiros, gestor da Gerência Especial de Acompanhamento e Assistência aos Colegiados das Unidades de Ensino (GEACE) da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), diz que a participação no processo democrático é essencial. “É fundamental a participação, por exemplo, dos pais, para que a gestão democrática seja fortalecida. O conselho é o responsável por deliberar todas as necessidades da unidade de ensino. São eles os responsáveis por aprovar ou não determinada pauta ou assunto, adquirir e garantir a alimentação escolar, auxiliar a gestão da unidade de ensino e acompanhar os gastos”, reforça.
Representação
A Escola Estadual Edmilson Pontes, em Maceió, foi uma das unidades que se submeteu ao pleito. As estudantes Vitória Juliana e Aline Vitória, alunas da 2a série do ensino médio, fizeram questão de votar e falaram da importância do conselho abrigar representações e vozes de toda a comunidade escolar.
“É muito importante termos alunos, pais, professores e funcionários trabalhando juntos, pois temos ideias e propostas diferentes e que ajudam a termos um bom ano letivo”, observa Vitória Juliana. “Ao termos estes segmentos atuando juntos, podemos ouvir e conhecer a necessidade de cada um deles”, complementa Aline Vitória.
* Sob Supervisão
Vitor Manoel e Cecília Calado* / Ascom Seduc