Informa :
– Graduandos do curso de Farmácia realizam o Farmafest
– Vilareal é bicampeão do futebol mirim
– Prorrogação da licença-maternidade já beneficiou 171 servidoras do município
– Coren Alagoas recebe unidade móvel de atendimento
Graduandos do curso de Farmácia realizam o Farmafest
Na próxima terça-feira, 07, véspera de feriado, os concluintes da graduação de Farmácia, do Centro Universitário CESMAC, realizam o Farmafest. A festa acontece na boate Le Hotel, localizada no bairro da Ponta Verde. A noite conta com atrações como a Banda Forrozão das Antigas e BoraBora.
O valor do ingresso é de 20 reais antecipado, e de 30 reais no dia. Mais informações pelos telefones: (82) 8804-8164, 96450712 ou 88546681.
Vilareal é bicampeão do futebol mirim
Com uma vitória de 3×1 sobre o João Sampaio o Vilareal conquistou o bi campeonato do futebol mirim promovido pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. O time comandado por Felipe dominou o jogo no primeiro tempo e abriu a contagem, através de uma penalidade máxima muito bem cobrada pelo artilheiro José Aldo. Veio a etapa complementar o a equipe de Manoel entrou em campo disposta a empatar o jogo o que aconteceu também com uma penalidade máxima. Diogo cobrou o goleiro Heverton defendeu parcialmente. Não houve cobertura, e o mesmo Diogo apanhou o rebote driblou Heverton e empatou o jogo. O João Sampaio que precisa da vitória para ser campeão continuou dominando o jogo.Mas num contra ataque rápido do Vilareal Michel marcou 2×1 e depois Heltz completou o marcador definitivo para os bi campeões. A novidade foi a presença do atacante Pablo que estava inscrito no Vilareal e jogou a partida depois de chegar a Maceió da Itália onde se encontra vinculado a Fiorentina. Pablo veio passar Natal e Ano Novo com a família e os amigos. Também foi agradável sentir que no final da partida os jogadores do João Sampaio saíram para cumprimentar os colegas do Vilareal mostrando o bom ambiente existente entre os clubes que disputam o campeonato.
Na preliminar o Fluminense venceu o Real Malta de 2×0 e ficou com o terceiro lugar. O Real Malta que jogava pelo empate se surpreendeu com o futebol dos tricolores e ficaram com um honroso quarto lugar. As arbitragens dos dois jogos que foram realizados na Vila Olímpica foram excelentes. Duas partidas decisivas e apenas um expulsão. Mesmo assim porque o zagueiro colocou a mão na bola no lance do penalty contra a equipe do Vilareal.
Prorrogação da licença-maternidade já beneficiou 171 servidoras do município
Lei foi indicada pela vereadora Fátima Santiago e completou um ano de conquista
Após cerca de um ano de ser decretada a ampliação da licença-maternidade na capital alagoana, 171 mulheres, servidoras do município, já foram beneficiadas com a lei que prorroga sessenta dias o direito previsto pela Constituição Federal, que permite que a mulher se ausente de seu trabalho para acompanhar seu filho nos quatro primeiros meses de vida.
O decreto, publicado no Diário Oficial do Município de Maceió, no dia oito de outubro do ano passado, foi fruto de inúmeras reuniões, pesquisas e audiências públicas, realizadas pela vereadora Fátima Santiago (PP), que resultaram na indicação levada ao poder executivo.
“A lei não poderia ser de minha autoria por gerar despesas orçamentárias, tarefa que só cabe ao Executivo. Por esta razão, desenvolvi, junto com minha equipe, uma minuta que foi apresentada como Indicação ao prefeito e este, por sua vez, fez as adequações necessárias e sancionou a lei”, explicou a vereadora.
Quem comemora a grande conquista é a auxiliar de enfermagem Angélica Cristina Leopoldino Bitarães, de 35 anos. Ela, que foi a primeira servidora do município beneficiada com a nova lei, tem três filhas e sabe bem a importância de dispor de seis meses para se dedicar integralmente a um bebê recém-nascido. “Samira é minha terceira filha e percebo o quanto este tempo que passei com ela fez diferença. Por tê-la alimentado exclusivamente com leite materno até os seis meses, ela, sem dúvidas, está tendo uma infância mais saudável e é mais resistente do que suas irmãs” – diz Angélica.
A auxiliar de enfermagem conta ainda que além dos benefícios que se refletem na saúde da caçula da família, os laços de afetividade entre mãe e filha foram ainda mais reforçados. “Ela é muito mais apegada a mim que minhas outras filhas. Esta lei é maravilhosa e entrou em vigor justamente no dia em que Samira nasceu. Espero que um dia todas as mulheres tenham o mesmo direito que tive”.
Para a assessora jurídica da Procuradoria Geral do Município (PGM) Lilian Eunice Carvalho Vivan, que também viveu a experiência de ser mãe antes e depois da ampliação da licença-maternidade, dois meses a mais de dedicação trouxeram benefícios claros. “A prorrogação da licença maternidade, além de permitir a amamentação até os seis meses, fortaleceu os laços entre nós, resultado de uma dedicação mais intensa” – ressaltou Lilian, acrescentando que “deveria haver uma lei que ampliasse também a licença paternidade”.
A assessora jurídica diz que em sua primeira experiência como mãe, teve que deixar de amamentar aos quatro meses. “Foi muito triste. Eu deixava João Vitor em casa para ir trabalhar com uma pena enorme. Perdi as primeiras fases da vida dele, como vacinas e os primeiros dentinhos, sem contar que tive que parar a amamentação aos quatro meses e passava o dia todo preocupada” – contou.
Compartilhando da mesma experiência que Lilian e Angélica, a professora de Ensino Fundamental Elizabete Conceição dos Santos Brandão também tem dois filhos e compara como foi ser mãe antes e depois da prorrogação da licença-maternidade.
“O Lucas já tem sete anos. Quando ele nasceu, tive que voltar a trabalhar antes que ele completasse quatro meses, uma vez que tive problemas na gestação e fui obrigada a me afastar do trabalho quinze dias antes de entrar de licença-maternidade. Foi um período muito difícil. Ele sentia muito a minha falta e chorava demais, principalmente quando os dentinhos começaram a sair. Eu trabalhava o dia todo e chegava em casa com o seio cheio de leite, mas ele já estava dormindo. Já com o Luan foi bem mais tranqüilo. Até no trabalho o meu rendimento foi melhor, pois eu já ficava menos preocupada” – relatou.
A professora conta que seu segundo filho foi um bebê mais tranqüilo e bastante saudável. “Hoje Luan tem um ano e um mês e ainda o amamento. É um menino muito saudável, assim como o irmão, pois apesar de todas as dificuldades, ainda consegui amamentá-lo até os dois anos”.
Preconceito?
Quando se fala em licença-maternidade é inevitável não questionar o espaço que hoje as mulheres têm no mercado de trabalho. Angélica, Lilian e Elizabete concordam que o preconceito contra o aspecto em questão precisa ser combatido com mais eficácia. “Eu fico feliz por ter este direito e gostaria que as empresas privadas também aderissem à lei. É triste saber que muitos empresários encaram o fato como um empecilho na contratação de mulheres” – diz Elizabete.
“Mesmo com todas as dificuldades, prefiro acreditar que a mulher sempre terá seu espaço garantido, simplesmente por ser mulher e, consequentemente, ter aquele jeitinho feminino de trabalhar, mais atencioso e perfeccionista”, conta Angélica.
Já na opinião de Lilian, há maneiras de fazer com que a lei valha para todas, sem que a prorrogação da licença-maternidade se torne um fator discriminatório. “As empresas que aderem a esta lei têm concessões tributárias, desta forma, ninguém sai perdendo”.
Palavra de quem entende
Quem também comemora a implantação da lei é a Sociedade Alagoana de Pediatria. Para o presidente da entidade, Iramirton Figueredo Moreira, a lei traz inúmeros benefícios. “A alimentação exclusiva com o leite materno até os seis meses, além de tornar a criança mais saudável, vai evitar que ela se torne um adulto com doenças crônicas, como diabetes e hipertensão. Então podemos notar que os benefícios vão além da infância, pois se refletem na vida adulta do indivíduo” – explicou.
O médico pediatra relata que é comum ver mães procurando auxílio médico devido à separação precoce de mãe e filho. “Já vi casos de desnutrição de bebês, enquanto a mãe tem excesso de leite nos seios”, afirma.
Iramirton ressaltou ainda que a Sociedade Alagoana de Pediatria está desenvolvendo um projeto que incentiva as empresas públicas e privadas a aderirem a prorrogação da licença-maternidade. “Estamos criando o Departamento de Leite Materno, onde serão desenvolvidas campanhas de incentivo à aplicação da lei”, concluiu.
Constituição
A prorrogação da licença-maternidade de quatro para seis meses poderá vir a ser assegurada na Constituição Federal a todas as mães. A ampliação da abrangência do benefício, tornando sua concessão obrigatória tanto pelo setor público quanto pelo privado, está prevista na PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 64/07 da senadora Rosalba Ciarlini (DEM-RN).
Porllanne Santos
Assessoria de Imprensa – Vereadora Fátima Santiago
Registro Profissional: 0001323 MTE/AL
Contatos: 9953-2799 / 9112-8021
Coren Alagoas recebe unidade móvel de atendimento
O Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) entregou no início de dezembro uma unidade móvel de atendimento para o COREN-AL. O Coren Móvel é um veículo tipo Van, equipado com computadores, impressoras, internet, ar refrigerado, LCD, material completo de escritório, além de um toldo na parte externa para dar mais conforto em atendimentos maiores.
A presidente do COREN-AL, Lúcia Leite, ficou muito grata com a chegada do veículo totalmente equipado. “O COREN Móvel nos possibilita levar o atendimento aos inscritos mais distantes, sem que eles necessitem sair de suas localidades ou trabalhos. Com isso, vamos aproximar o Conselho da categoria, mostrar as nossas ações e esperamos que reflita na diminuição do número de inadimplência, que hoje é muito alta e afeta a realização de novas ações”.
O presidente do COFEN, Manoel Carlos Néri, evidencia a finalidade do Coren Móvel: “criamos mais um projeto com a finalidade de facilitar a fiscalização do exercício profissional, mas também propiciar ao inscrito uma maior facilidade para resolver eventuais pendências e situações do seu interesse particular junto ao Coren”, explicou Manoel Carlos Néri.
Ações de fiscalização do COREN-AL poderão ser ampliadas com a chegada da unidade móvel. Este ano o setor chegou à meta de aproximadamente 100 fiscalizações.
O projeto COREN Alagoas Itinerante, coordenado pelo Conselheiro Francisco Brandão, que já está em vigor desde o final do primeiro semestre, vai atender a uma demanda ainda maior. Com este projeto o Regional desloca o atendimento realizado na sede e na subsecção de Arapiraca até unidades de saúde para atender enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem.
O Hospital Geral do Estado foi a mais recente unidade contemplada com o projeto que teve início me junho. Outras unidades como: Liga Alagoana Contra a Tuberculose (Hospital Sanatório), Hospital Universitário da Ufal (HU), Hospital Arthur Ramos, Hospital da Indústria do Açúcar e do Álcool – Usineiro – e Hospital São Sebastião – Unimed já foram contempladas.
—————-
Thácia Simone
Assessoria de Comunicação
Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (COREN-AL)
(82) 3302-1922 / 9153-4656/ 8832-6607