Informa :
– Novo Caps de Limoeiro de Anadia ficará pronto no início de 2011
– Literatura africana com sotaque alagoano
– Conhecidos os quatro finalistas do Campeonato Mirim da Semel
Novo Caps de Limoeiro de Anadia ficará pronto no início de 2011
A Prefeitura de Limoeiro de Anadia está reformando e ampliando a sede do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) do município. A obra, coordenada pela secretaria de saúde local, está sendo realizada com recursos próprios, na ordem de R$ 149.999,00O prédio que, durante anos, sofreu com o descaso e o abandono está sendo totalmente revitalizado. A reforma de padronização atende todas as exigências da portaria do Ministério da Saúde. O município também reorganizou a equipe do CAPS, que dispõe de enfermeira, psicóloga, assistente social, psiquiatra, técnica de enfermagem, farmacêutico, monitor e terapêuta ocupacional.
Atualmente, estão cadastrados 950 usuários no CAPS de Limoeiro de Anadia. O local oferece atendimento à pacientes com transtornos mentais severos e persistentes, como psicoses e neuroses graves, buscando amenizar e tratar as crises para que estas pessoas possam recuperar sua autonomia e se reinserir nas atividades cotidianas.
Por possibilitar que seus usuários voltem para casa todos os dias, o CAPS evita a quebra nos laços familiares e sociais, fator muito comum em internações de longa duração.
De acordo com a secretária municipal de Saúde, Aline Motta, a previsão é que a nova sede do CAPS seja reinaugurada no próximo mês de janeiro. “A estrutura do novo CAPS irá oferecer conforto e comodidade para funcionários e usuários. Estamos concentrando todos os esforços possíveis para tornar o Centro numa referência na região”, frisou a secretária.
AGENTES DE SAÚDE – Ainda de acordo com a secretária Aline Motta, uma das maiores conquistas dos últimos anos na área de Saúde em Limoeiro de Anadia foi a concessão de aumento salarial aos agentes de saúde do município. O aumento foi dado recentemente, atendendo uma luta da categoria, que se arrastava há vários anos.
Em parceria com o governo do Estado, os agentes de saúde também receberam bicicletas, fardamento e protetores solares para proporcionar maior comodidade no dia-a-dia de trabalho desses profissionais.
Literatura africana com sotaque alagoano
Livro O Diário de Dandara reconecta Alagoas ao continente africano e reverencia memórias ancestrais
“Quando completa 13 anos, Dandara ganha da mãe um diário. O presente chega ao mesmo tempo que uma porção de novidades em sua vida. Uma delas é a mudança da bisavó Ayodele, que veio do Quilombo para morar uns tempos na cidade de Maceió. Junto com a bisa veio também a arca da família, um baú de estimação, recheado de segredos. Nele a adolescente vai descobrir incríveis histórias sobre o passado de seus ancestrais dos povos Banto e Iorubá, e lendas africanas, como a da árvore mágica que espalhou suas sementes pelo mundo, até vir parar em solo alagoano”.
É com esse enredo criativo e cheio de conexões africanas, que as autoras Claudia Lins e Elis Lopes revelam para crianças e adolescentes a rica diversidade cultural afro-brasileira. O livro O Diário de Dandara, que será lançado no próximo dia 16 de novembro, às 19h, na programação da Semana Esmal da Consciência Negra, é mais uma publicação do Selo Passarada, criado para abrigar a produção literária infanto-juvenil independente do Estado de Alagoas e chega ao mercado num momento em que se discute a importância da aplicação da Lei 10.639/03 que prevê o ensino da historia da África e dos afro-brasileiros nas escolas da rede pública e particular do país.
Patrocinado pelo Fundo de Investimento Social Ellas, o livro é resultado de um projeto de inclusão social desenvolvido pela ONG Instituto Baobá, que trabalhou oficinas literárias, de auto-estima, beleza e saúde com 20 meninas do conjunto Selma Bandeira. As ilustrações são do super talentoso, Pedro Lucena, que traduziu em belas imagens todo colorido vibrante das matizes africanas.
Ensino da Cultura Africana nas escolas
Foi o desejo de produzir literatura infanto-juvenil com temática afro-brasileira que uniu as escritoras Claudia Lins, autora de outros seis títulos infantis, e a socióloga Elis Lopes, atuante profissional na mobilização de comunidades quilombolas nos estados de Alagoas e Bahia.
“A ideia do livro nasceu de um encontro que tivemos no Quilombo Filús, no município de Santana do Ipanema. Queríamos contar para as crianças sobre nossas heranças africanas, falar de Zumbi, de Dandara e dessa mistura de povos Banto e Iorubás que tanta influenciaram nossa cultura e a própria língua brasileira”, lembra Claudia Lins.
“Com Dandara queremos materializar o sentimento de pertencimento africano, falar para as crianças que elas descendem de uma África livre, não vieram de escravos, mas sim de reis, rainhas, princesas, sacerdotes e de toda uma realeza trazida à força do continente africano para viver a escravidão no Brasil”, dispara Elis Lopes.
A socióloga destaca a importância de recontar a história da África e dos afro-brasileiros com um novo olhar, revelando a trajetória de grandes impérios e civilizações africanos na construção da identidade dos povos das Américas.
“Esse é um livro que propõe além de tudo a elevação da auto-estima de crianças e adolescentes afro-descendentes, mas também esperamos que as anotações de Dandara, despertem nos adultos o interesse por pesquisar e descobrir as riquezas do continente africano, sua cultura, grandes civilizações, reinos e impérios”, dizem as autoras.
Assim como a protagonista do livro reencontra as raízes de sua ancestralidade remexendo na arca da bisavó quilombola, as escritoras também esperam que milhares de crianças e adolescentes brasileiros sintam o desejo de vasculhar nas memórias de suas famílias, ao ler e se encantar com as aventuras da adolescente Dandara.
“É emocionante saber que descendemos de uma civilização que durante séculos foi detentora de diversas tecnologias, e que, a partir dessa leitura simples e cheia de cores da África, todos os alunos desse Brasil terão a possibilidade de aprender em seu cotidiano escolar informações preciosas que acreditamos poderão reconectá-los ao orgulho de descender da Mãe África ”, apostam Claudia e Elis.
O que: Lançamento do Livro O Diário de Dandara
Claudia Lins e Elis Lopes
Livro: 68 páginas – Selo Passarada
Quando: 16 de novembro, às 19h
Onde: Escola Superior da Magistratura de Alagoas (Esmal)
Além da sessão de autógrafos, haverá abertura da Mostra Fotográfica Tambores de Palmares, com imagens de Cleide Oliveira e Marco Antônio. Às 20h30, show com a cantora Zezé Motta.
O livro estará à venda na Esmal de 16 a 19 de novembro durante a programação da Semana Esmal da Consciência Negra – pedidos também podem ser feitos pelo site do selo: www.selopassarada.com.br
Conhecidos os quatro finalistas do Campeonato Mirim da Semel
Depois da quinta rodada da primeira fase ficou conhecido os quatro finalistas do 5º campeonato de futebol mirim-mixto das com unidades de Maceió. No grupo A passaram para o quadrangular final João Sampaio e Real Malta. No grupo B participarão do quadrangular Vilareal e Botafogo.
Neste sábado, na Vila Olímpica, foram realizados dois jogos. O Fluminense com um gol de Marcelino derrotou o Panelinha por 1×0. No outro jogo o Periferia se despediu da competição vencendo o Botafogo por 1×0, gol de Bruno. Lamentavelmente não houve os jogos que seriam realizados pela manhã. Cruzeiro e Estrela que lutaria pela classificação passaram o maior vexame. O Cruzeiro chegou atrasado e perdeu por Wx0 para o Real Malta. O Estrela que enfrentaria o João Sampaio não apareceu apesar da justificativa do treinador Hermano. Esse acontecimento deixou o coordenador do campeonato, Lauthenay Perdigão, visivelmente irritado. A Semel cumpre com suas obrigações com os clubes. Infelizmente a recíproca não é verdadeira. Lauthenay ficou de conversar com o Secretario Eduardo Canuto sobre o assunto.
A reunião com os clubes classificados para o quadrangular será na terça feira na Vila Olímpica quando será montada a tabela. Os Wx0 que vem acontecendo será pauta para a conversa com os responsaáveis pelo clubes. A primeira rodada acontecerá no próxima sábado na Vila Olimpica.
Por Lauthenay Perdigão