Caminhada marcará em Maceió o Mês de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes
Uma caminhada pelas ruas do bairro do Vergel marcará o Mês de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em Maceió. Nesta quinta-feira (16), a partir das 9h, o Conselho Tutelar Região II reunirá estudantes, profissionais dos Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) e do Centro de Referência da Assistência Social (Cras) da região para conscientizar a população sobre esse tema tão importante.
O Conselheiro Tutelar da Região II, Vinicius Eloi, convida a comunidade a participar dessa caminhada que faz parte das ações da campanha Maio Laranja. ”Queremos trazer visibilidade ao tema e também conscientizar a população. Por isso convidamos as pessoas da região par participar desse dia de mobilização. Esse é um mês importante para fortalecer as ações de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes”, disse o conselheiro.
A concentração da caminhada será no Conselho Tutelar Região II, na Rua Marquês de Pombal, 32 – Vergel, próximo a praça Padre Cícero.
18 de maio
O dia 18 de maio é uma data alusiva à conscientização dos cidadãos com foco no combate e na importância de se levar aos órgãos competentes os crimes de abuso e de exploração sexual. Na mesma data, em 1973, a menina Araceli Crespo saiu de casa para ir à escola e nunca mais voltou. Araceli tinha apenas 8 anos e foi violentamente assassinada num crime que chocou o Brasil.
Os acusados do crime, pertencentes a famílias influentes do Espírito Santo, jamais foram condenados. Em 1998, a data foi transformada no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
O Crime
O abuso e/ou exploração do corpo e da sexualidade de crianças e adolescentes – seja pela força ou outra forma de coerção – é crime com pena de até 14 anos de prisão para o aliciador e se caracteriza pelo envolvimento de meninas e meninos em atividades sexuais, impróprias para a idade dos seus respectivos desenvolvimentos físico, psicológico e social.
Para denunciar, basta ligar para o Disque 100 ou procurar o Conselho Tutelar mais próximo.
Vanessa Napoleão/Ascom Semdes