Casa da Mulher Alagoana atende mais de 1500 mulheres em 2024

Abrigamento e acolhimento psicossocial presencial e remoto estão entre os serviços realizados; a instituição também realizou rodas de conversas e panfletagens

A Casa da Mulher Alagoana (CMA) atendeu, em 2024,  mais de 1500 mulheres entre os atendimentos da equipe multidisciplinar da Casa com o acolhimento psicossocial presencial e remoto e os serviços de abrigamento para mulheres em situação de violência doméstica e familiar e seus filhos.

A Casa é um espaço humanizado que está em funcionamento desde 2021, com psicólogos e assistentes sociais disponíveis para atender mulheres de todo o estado. Desde a sua criação, a Casa já atendeu mais de cinco mil mulheres. Em 2024 foram realizados 1511 atendimentos e 47 abrigamentos.

 

O espaço conta com atendimento psicossocial, Delegacia Especializada para boletim de ocorrência e pedido de medida protetiva, Juizados Especializados, Defensoria Pública para prestação jurídica, brinquedoteca, prioridade nos programas sociais da prefeitura, como aluguel social e casa própria.

Além disso, a Casa também serve como abrigo temporário para aquelas que estejam em situação de risco ou que não tenham para onde ir com seus filhos.

Mudanças

A CMA passou por uma reforma para abrigar os dois Juizados de Violência Doméstica da Capital. O presidente do TJAL, desembargador Fernando Tourinho, ressaltou a importância dessa mudança para o atendimento às mulheres.

“Houve melhorias nas instalações. O 2º Juizado, antes no Barro Duro, veio para cá, porque queremos facilitar o atendimento às mulheres”, afirmou o desembargador, reforçando a importância de toda a rede atuar de forma conjunta no combate à violência doméstica.

A coordenadora da Casa da Mulher Alagoana, Paula Lopes ressalta que a Casa da Mulher Alagoana passou por uma grande transformação no ano de 2024 primeiramente com sua unidade física que ganhou mais um Juizado de Combate a Violência contra a mulher e também com as mudanças de organização administrativas.

“Essas mudanças trouxeram movimento e um fluxo maior de mulheres na casa, o que permitiu que ela se tornasse mais acessível às mulheres com menos instruções, as mulheres do interior de Alagoas e as mulheres da capital dos bairros mais pobres.

Ela destacou que a quantidade de atividades e visitas externas, assim como o retorno dos grupos reflexivos também foram um diferencial nessa nova etapa da CMA.

Grupos de Convivência

A Casa da Mulher realizou em 2024 rodas de conversa com mulheres em situação de vulnerabilidade social e violência doméstica e familiar para dialogar sobre temas relacionados à proteção à mulher

Através desses grupos de convivência, a Casa pôde se aproximar da sociedade e abrir suas portas para mostrar seus serviços e conversar sobre seus direitos.

“O grupo tem o principal objetivo de conversar sobre diversos temas relacionados à violência, direitos e empoderamento das mulheres, para fazer com que essa mulher viva uma vida sem violência”, explica a coordenadora, Paula Lopes.

Em 2024, foram realizadas 20 rodas de conversa, impactando mais de 500 mulheres.

A Casa da Mulher conta com os telefones (82) 2126-9650 e (82) 99157-3023 e fica localizada ao lado da Praça Sinimbu, centro de Maceió. Ela funciona 24 horas todos os dias da semana para os serviços de abrigamento, e para os atendimentos, de segunda a sexta, das 7h30 às 18h.

Diretoria de Comunicação – Dicom TJAL
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