MIGUEL ROCHA é seu verdadeiro nome. É sergipano de nascimento e alagoano de coração. Veio para Maceió em 1943. Ingressou no clube da pajuçara, clube que aprendeu a amar durante toda sua vida. É difícil encontrar uma palavra que possa traduzir com exatidão o futebol apresentado por Miguel Rosas. Sua versatilidade fazia com que ele criasse novas jogadas a cada toque que dava na bola. Miguel Rosas foi um dos maiores craques da história do futebol alagoano em todos os tempos.
É o único jogador de futebol que é sócio benemérito do Clube de Regatas Brasil. Em Alagoas defendeu um único clube; o CRB. Também defendeu a seleção em várias oportunidades. Senão saiu do futebol alagoano foi porque não quis. Convites não lhe faltaram. Sem recusou. Preferiu continuar em Maceió defendeu o CRB e junto de sua família.
Miguel foi bi campeão alagoano nos anos de 1950/51. Quando enfrentava os adversários, até parecia que ele os hipnotizava. Miguel procurava fixar seu olhar na bola. O atacante dançava, jogava o corpo para um lado e para outro e, no final, quem saia com a bola era o zagueiro.
Nos dias de hoje, desempregado, aposentado e ganhando um salário, Miguel Rosas passa por dificuldades. Apesar da idade, gosta de trabalhar, ser útil a sociedade. Entretanto, esta oportunidade não lhe dão. Fecham as portas e fazem, Miguel Rosas pensar que aqueles que se diziam seus amigos, realmente não eram amigos. Mas, pelo que fez no futebol e pelo futebol, o Museu dos Esportes abriu suas portas e colocou Miguel Rosas em um lugar de destaque.
Texto : Lautenhay Perdigão
(Fonte : www.museudosesportes.com.br)