Os imunizantes irão contemplar 12 municípios alagoanos da I Região, conforme determinação do Ministério da Saúde
Alagoas recebeu, nesta sexta-feira (26), as primeiras 22.180 doses da vacina contra a dengue. O imunizante Qdenga está armazenado na sede do Programa Nacional de Imunização em Alagoas (PNI/AL), em Maceió, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), de onde será distribuído para os 12 municípios da I Região da Saúde. No total, o estado receberá 88.694 doses.
O público-alvo são crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, que concentram a maior proporção de hospitalizações por dengue, conforme o Ministério da Saúde (MS). O Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Maceió irá receber 65.327 doses da vacina; Rio Largo, 7.670; Marechal Deodoro, 4.710; Coqueiro Seco, 462; Santa Luzia do Norte, 509; Satuba, 1.821; Barra de São Miguel, 603; Pilar, 3.017; Messias, 1.312; Flexeiras, 808; Paripueira, 1.087; e Barra de Santo Antônio, 1.368.
A secretária executiva de Vigilância em Saúde, enfermeira Thalyne Araújo, esteve na sede do PNI para receber as primeiras doses enviadas a Alagoas. “Hoje é um dia muito especial, pois estamos iniciando a vacinação de combate à dengue. A partir da semana que vem vamos sentar com todos os municípios para criar nossa estratégia para iniciar a campanha de cacinação contra a dengue”, disse Thalyne.
De acordo com o Ministério da Saúde, a distribuição das doses nos municípios foi determinada com base nos critérios de ranqueamento das regiões de saúde e municípios, no quantitativo necessário de doses conforme a disponibilidade prevista pelo fabricante e no cálculo do total de doses a serem entregues. As doses destinadas para aplicação da segunda dose (D2) serão enviadas posteriormente, considerando o intervalo recomendado de três meses para completar o esquema da vacinação.
Dengue
De acordo com o Ministério da Saúde, a dengue faz parte de um grupo de doenças denominadas arboviroses. No Brasil, o vetor é a fêmea do mosquito Aedes aegypti. Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém, as pessoas com idade mais avançada e as que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.
Suely Melo / Ascom Sesau