16ª Vara Criminal da Capital recebe doação de materiais esportivos

Conselho da Comunidade doou 78 bolas de futsal, 35 bolas de vôlei, 60 jogos de xadrez e 15 bombas nesta quinta (22); GMF participou da ação

 

A 16ª Vara Criminal da Capital recebeu, nesta quinta (22), a doação de 188 materiais esportivos para serem utilizados pelos reeducandos do Sistema Prisional da Capital. Os materiais foram doados pelo Conselho da Comunidade de Maceió.

Foram doadas 78 bolas de futsal, 35 bolas de vôlei, 15 bombas, além de 60 jogos de xadrez. O evento de doação contou com a presença do Grupo de Monitoramento e Fiscalização dos Sistemas Carcerário e Socioeducativo (GMF) do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), representado pelo secretário executivo Igor Medeiros.

Para o desembargador Celyrio Adamastor, supervisor do GMF, a prática esportiva atua como uma ferramenta poderosa para a ressocialização, promovendo não apenas a saúde e o bem-estar, mas também a integração e o desenvolvimento pessoal.

 “Esses recursos irão desempenhar um papel fundamental nesse campo, ajudando a transformar vidas e a construir um futuro mais promissor para todos os envolvidos. Gostaria de parabenizar o conselho da comunidade pela generosa doação”, ressaltou.

Projetos 

O juiz Nelson Medeiros, da 16ª Vara Criminal da Capital – Execuções Penais, explicou que as condenações que são multas são recolhidas para uma conta judicial e anualmente, em regra, é expedido um edital para destinação dos valores para projetos sociais.

“Especialmente os projetos que estão relacionados com a reinserção social e ressocialização dos reeducandos, como é o caso do projeto que hoje realiza a entrega desse material, que visa a reinclusão através da prática desportiva”.

Segundo Ricardo Anísio, vice-presidente do Conselho da Comunidade, o órgão tem uma participação ativa no processo de ressocialização dos custodiados.

“É como se a sociedade participasse do processo de ressocialização dos presos. Temos uma participação ativa de forma suplementar à Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social [Seris] nessas ações. Percebemos uma carência de materiais esportivos, fizemos o projeto e hoje estamos fazendo a entrega”.

Remição de pena

Ademir Santos, assessor técnico da Seris, ressaltou que tanto a organização como a prática esportiva servem para diminuição da pena dos reeducandos.

“Os monitores são voluntários que vão coordenar as atividades recebendo remição da pena pelo trabalho, e os demais vão participar das ações esportivas. Eles têm direito a 6 horas por semana para a prática da atividade esportiva escolhida”.

Ademir explicou ainda que ao final de cada mês, fica registrado no prontuário de cada um a quantidade de horas de atividade física, que se transformam em remição da pena.

Diretoria de Comunicação – Dicom TJAL T

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