Julgar mais processos que os distribuídos; estimular a conciliação; impulsionar os processos que envolvem obras públicas paralisadas e priorizar o julgamento de ações de improbidade e de feminicídio. Essas são algumas das metas do Judiciário para o ano de 2020, aprovadas nesta terça (26) no XIII Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Maceió.
São ao todo 12 metas nacionais, algumas voltadas para segmentos específicos e outras para todos os tribunais. Confira abaixo:
Meta 1 – julgar mais processos que os distribuídos (todos os segmentos);
Meta 2 – julgar processos mais antigos (todos os segmentos);
Meta 3 – estimular a conciliação (estadual, federal e trabalho);
Meta 4 – priorizar o julgamento dos processos relativos aos crimes contra a administração pública, à improbidade e aos ilícitos eleitorais (STJ, eleitoral, estadual, federal e militar da união e dos estados);
Meta 5 – impulsionar processos à execução (federal e trabalho);
Meta 6 – priorizar o julgamento das ações coletivas (STJ, estadual, federal e trabalho);
Meta 7 – priorizar o julgamento dos processos dos maiores litigantes e dos recursos repetitivos (STJ e trabalho);
Meta 8 – priorizar o julgamento de processos relacionados ao feminicídio e à violência doméstica e familiar contra as mulheres (estadual);
Meta 9 – integrar a agenda 2030 ao Poder Judiciário (STJ, estadual, federal, trabalho e militar da união e dos estados);
Meta 10 – promover a saúde de magistrados e servidores (trabalho e militar da união e dos estados);
Meta 11 – promover os direitos da criança e do adolescente (trabalho);
Meta 12 – impulsionar os processos relacionados com obras públicas paralisadas (estadual e federal).
O detalhamento das metas será publicado no site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com o juiz Manoel Cavalcante, auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), o Judiciário estadual vai se empenhar fortemente para o cumprimento das metas do CNJ.
“Estamos evoluindo a cada ano. O empenho do Tribunal é total e o nosso objetivo é continuar elevando os números do Judiciário de Alagoas”.
Macrodesafios
Durante o encontro, também foram definidos os macrodesafios do Judiciário para o período de 2021 a 2026. São eles:
Garantia dos direitos fundamentais;
Fortalecimento da relação institucional do Judiciário com a sociedade;
Agilidade e produtividade na prestação jurisdicional;
Enfrentamento à corrupção, à improbidade administrativa e aos ilícitos eleitorais;
Prevenção de litígios e adoção de soluções consensuais para os conflitos;
Consolidação do sistema de precedentes obrigatórios;
Promoção da sustentabilidade;
Aperfeiçoamento da gestão da justiça criminal;
Aperfeiçoamento da gestão administrativa e de governança;
Aperfeiçoamento da gestão de pessoas;
Aperfeiçoamento da gestão orçamentária e financeira;
Fortalecimento da estratégia de TIC (tecnologia da informação e comunicação) e de proteção de dados.
Diego Silveira – Dicom TJAL
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