Segundo a pesquisa, no período entre 2012 e 2018 o estado registrou melhoria nas suas taxas de aprovação nos ensinos fundamental e médio, passando de 85% para 93% nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano); de 69% para 85% nos anos finais (6º ao 9º ano) e 73% para 83% no ensino médio.
Consequentemente, houve queda nos índices de reprovação, que diminuíram de 12% para 6% dos anos iniciais; de 19% para 10% nos anos finais e manteve-se estável em 9% no ensino médio – neste último caso, uma média melhor que a nacional, que é de 10,5%.
Abandono – Neste mesmo período de tempo, foram registrados também dados positivos no que concerne ao abandono escolar, com queda de 13% para 5% nos anos finais e de 18% para 8% no ensino médio. Nos anos iniciais, cuja taxa de abandono já era baixa em 2012 (3%), a redução foi para quase zero, passando para 1%.
Estes números contemplam o desempenho tanto da rede pública quanto da particular, mas vale ressaltar que, segundo o mesmo levantamento, em Alagoas, das 865 mil matrículas registradas no Censo Escolar, 82,6% estão concentradas nas escolas públicas.
IDEB – A pesquisa do Todos pela Educação destaca ainda os avanços que o estado registrou na última edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), indicador criado pelo Governo Federal e que mede a qualidade da educação pública no Brasil.
Nos anos iniciais do fundamental (1º ao 5º ano), Alagoas saiu da 26ª posição para a 20ª, enquanto nos anos finais (6º ao 9º ano) alcançou a 19ª colocação, saindo também da 26ª. No ensino médio, Alagoas saltou do último lugar para o 16º.
O IDEB é calculado a partir da combinação entre o rendimento (taxas de aprovação/ rendimento) e o desempenho nas provas de larga escala do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB).
Desempenho x Rendimento – A evolução do IDEB na rede pública alagoana entre os anos de 2005 e 2017 pode ser compreendida a partir dos avanços que o estado registrou no seu rendimento e desempenho escolar neste mesmo período.
Nos anos iniciais, o IDEB da rede pública foi de 2,4 em 2005 para 4,9 em 2017 – e de 2,9 para 4,9 na rede estadual – e de 2,3 para 3,9 nos anos finais – sendo de 2,5 para 4,0 na rede estadual. Estes números, segundo o levantamento, podem ser explicados pela melhora de 50,5% em desempenho e de 35,9% em rendimento escolar nos anos iniciais, enquanto que nos anos finais houve uma melhora de 29,1% em desempenho e de 34,8% em rendimento escolar.