Mais de 450 alunos foram atendidos neste ano, em diferentes modalidades
A educação é um dos pilares para o desenvolvimento do cidadão. No sistema prisional, a Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) tem possibilitado o acesso à educação de qualidade aos reeducandos, preparando-os para o retorno à sociedade. Com ações pontuais, o Governo do Estado tem reafirmado o compromisso com a ressocialização.
O sistema prisional possui três modalidades de ensino: Educação de Jovens e Adultos (EJA), superior e de qualificação profissional, totalizando 468 alunos em 2017.
Além das modalidades citadas, a educação também é incentivada por meio da leitura. Com o projeto Lêberdade, reeducandas do Presídio Feminino Santa Luzia desenvolvem seus hábitos literários e conseguem a remição da pena, uma vez que o projeto garante a redução de até 48 dias na pena no decorrer de um ano.
A gerente de Educação, Produção e Laborterapia, agente penitenciária Andréa Rodrigues, destaca os benefícios do projeto em longo prazo. “O comportamento das reeducandas já é diferente. Com a leitura, elas estão mais sensíveis e conscientes. O conhecimento proporciona isso. O Lêberdade liberta as pessoas de uma forma mais íntima. Não tenho dúvidas de que as internas voltarão para a sociedade com outra visão de mundo”, afirma a gestora.
Cursos profissionalizantes
Ao longo de 2017, diversos cursos profissionalizantes foram ofertados nos presídios, dentre eles, de eletricista, instalador predial de baixa tensão, oleicultura básica, defensivos agrícolas, conservação do solo, saúde e higiene pessoal e vestimenta.
Ensino Superior
Atualmente, 12 reeducandos cursam o ensino superior dentro do Núcleo Ressocializador da Capital, na modalidade EAD. “Com o ensino à distância estamos possibilitando que mais reeducandos tenham acesso ao ensino superior no sistema prisional, mudando a vida dessas pessoas”, afirmou a gerente de Educação, Genizete Tavares.