Presidente do TJAL acompanha descarte de papéis oriundos do Arquivo Judiciário

Desembargador Fábio Bittencourt também visitou as novas dependências do Lacor ao lado do desembargador Tutmés Airan

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Fábio Bittencourt, e o desembargador Tutmés Airan, presidente das comissões permanentes de Gestão Documental e de Memória, acompanharam, nesta segunda (12), o descarte de mais de 150 kg de papéis oriundos do Arquivo Judiciário.

“Eu achei muito interessante esse procedimento feito aqui pelo nosso Arquivo do Poder Judiciário e mais descartes serão realizados a partir de agora”, informou o presidente do TJAL.

Foram descartadas 13 caixas de documentos administrativos que tramitaram na 26ª Vara Cível da Capital, de 1999 a 2022, e na 4ª Vara Cível de Arapiraca, entre 2008 e 2018. O material foi recolhido pela Cooperativa de Reciclagem de Maceió (Cooplum).

Uma das integrantes da Comissão de Gestão Documental, a juíza Bruna Fanny explicou que ainda este ano devem ser publicados novos editais de eliminação para que os papéis possam ser destinados à reciclagem sem prejuízo histórico.

“Esse material são processos que passam por uma triagem, que não têm importância histórica, que já passou pelo seu termo de temporalidade, de modo que já perdeu sua função jurídica e social e ele é destinado à Cooplum para ser eliminado atendendo todos os meios ambientais”, contou.

Lacor

Na oportunidade, os desembargadores também visitaram o Laboratório de Conservação e Restauro (Lacor) e dialogaram com os magistrados e servidores que trabalham com a preservação da memória do Judiciário alagoano.

“O Lacor é muito importante, eu gostei muito de ter conhecido o espaço físico do laboratório e acho que o pessoal está fazendo um ótimo trabalho em prol da nossa história do Judiciário e da história de Alagoas”, comentou o desembargador Fábio Bittencourt.

O desembargador Tutmés Airan afirmou que o material arquivado é dividido em três partes: aquilo que pode ser descartado, os processos de direito penal que não podem ser descartados e aqueles que contam parte da nossa história.

“Posso dizer com muita satisfação que hoje o nosso tribunal faz esse trabalho de descartar e preservar e põe no devido lugar que a história recomenda. Já temos um acervo histórico fabuloso que tem sido consultado por professores, doutores, enfim, para além  do Poder Judiciário, porque os casos são muito ricos”.

 

 

Robertta Farias – Dicom TJAL
imprensa@tjal.jus.br

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